Hoje quero sair um pouco do tema do dia a dia de quem convive com diabetes para falar sobre a tecnologia a serviço da vida, e eu não me refiro ao sensor de glicose ou bomba de insulina, estou falando de tecnologia em maior escala, que veio para ficar, e dominar (positivamente) todos os setores de nossas vidas, ou seja, a realidade virtual.
No último dia 24 de abril, eu tive uma experiência incrível ao ser convidada para participar de um encontro promovido pelo Johnson & Johnson Institute para conhecer sua nova ferramenta de realidade virtual adquirida em prol do aperfeiçoamento dos treinamentos promovidos pelo Instituto à médicos e profissionais da área de saúde.
O J&J Institute tem como principal missão oferecer educação médica continuada para profissionais de Saúde, das redes pública e privada, investindo no aprimoramento dos especialistas no que diz respeito à aplicação das mais modernas técnicas cirúrgicas.
Ao adentrar o Instituto fomos recebidos em um ambiente tecnológico e por pessoas que lá trabalham, que amigavelmente começaram a contar um pouco daquele ambiente e de seu propósito na vida das pessoas.
A sensação de estar num espaço como esse foi a de ser “cuidada”, pois, ao perceber o que acontece nos bastidores de uma empresa como a J&J para que aos médicos sejam bem capacitados, e as pessoas tenham suas vidas, ou seja, seu maior bem, preservado e cuidado, para mim, foi algo muito emocionante.
Iniciamos o dia com uma apresentação feita pela diretora do J&J Institute, Elizabete Murata, que falou sobre os valores da empresa e seus objetivos de maior capacitação médica para a promoção de saúde e bem estar das pessoas.
Logo após, a vice-presidente global do J&J Institute, Sandra Humbles, falou sobre a necessidade de capacitação continuada dos médicos e demonstrou através de informações e estatísticas mundiais que “cirurgiões não qualificados têm 3x mais complicações e 5x a taxa de mortalidade em comparação a cirurgiões qualificados” reforçando a necessidade de educação continuada, como é feito por eles.
Nessa hora eu pensei que nunca fui submetida a um procedimento cirúrgico invasivo – e que assim continue – mas se em algum momento eu ou alguém da minha família precisasse passar por uma cirurgia eu certamente gostaria que esse médico e profissional da saúde tivessem recebido o treinamento que eu vi por lá.
Como exemplo disso, ou seja, da segurança que trás estar bem amparado em momentos de vulnerabilidade, estava lá Jackson Follman, ex-goleiro da Chapecoense, vítima do trágico acidente da equipe de futebol, que de forma emocionante compartilhou a experiência de ter tido acesso a modernos recursos científicos que cooperaram para sua sobrevivência e o sucesso de sua recuperação junto do Dr. Alexandre Sadao, cirurgião de coluna, integrante da equipe médica que operou o atleta e que faz parte do corpo de profissionais que estão continuamente se reciclando através do Instituto.
Após as apresentações, fomos conhecer as modernas instalações do instituto e o destaque do dia foi a nova ferramenta de Realidade Virtual que une o humano e o tecnológico de forma única.
Em uma sala de simulação, pudemos utilizar a novíssima tecnologia e simular uma cirurgia real, passando pelo passo a passo que um médico e profissional de saúde passa na hora de operar um paciente, e estando num ambiente de treinamento, vivenciamos um pouco do que a tecnologia pode oferecer, trazendo mais prática ao profissional, permitindo que ele “erre” num ambiente virtual, e que esteja o mais capacitado possível para o momento real, ou seja, a cirurgia em si.
Agradeço a experiência e me sinto grata pelos avanços tecnológicos que temos presenciado em nossa sociedade, desejo que essa tecnologia esteja acessível cada vez mais para todos e que, a partir disso, tenhamos uma vida melhor, mais segura e, claro, mais feliz!